terça-feira, 18 de setembro de 2012

Vídeos sobre a força da mulheres


Os vídeos foram editados pela Secretaria Nacional de Comunicação do PT, para uso nas campanhas municipais em todo o país. A produção dos vídeos usou materiais de Dilma no 4º Congresso do PT; Marcha das Margaridas; o Dia da Vitória entre outras exclusivas do Partido dos Trabalhadores.






domingo, 2 de setembro de 2012

Apoio político

Mauro Santana acompanhado de seu neto "hoje" na pedalada do Casé, que reuniu mais de 2000 eleitores declara apoio a campanha de Valéria Mozzer


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Lugar de mulher é na política!


Um dos grandes desafios das mulheres paratienses comprometidas com a política nesta eleição é mostrar a capacidade de legislar, buscar soluções, resolver problemas e atuar politicamente, para assim conquistar o voto do eleitorado e garantir que as mulheres façam parte do próximo mandato na Câmara de Vereadores de Paraty.


Folder de campanha da candidata a Vereadora Valéria Mozzer - 13277

domingo, 26 de agosto de 2012

Valéria Mozzer em Campanha

Um dos grandes desafios das mulheres paratienses comprometidas com a política nesta eleição é mostrar a capacidade de legislar, buscar soluções, resolver problemas e atuar politicamente, para assim conquistar o voto do eleitorado e garantir que as mulheres façam parte do próximo mandato na Câmara de Vereadores de Paraty.

Comício Bairro do Pantanal

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Enquete

Nosso Paraty precisa entender que a sensibilidade feminina vai mudar a política     paratiense e para isso precisamos de mulheres com muita coragem e eu sei temos muitas por esse Paraty afora, nestas eleições teremos a resposta nas urnas, respostas que viram também daqueles homens que empregarão o seu voto de confiança em mulheres guerreiras. Vamos ter voz para que ecoe no mundo inteiro, em especial, em nossa querida cidade de Paraty.

SE VOCÊ ACREDITA! CLICK NO LINK ABAIXO VALÉRIA MOZZER - 13.277


Curta Valéria Mozzer



terça-feira, 21 de agosto de 2012

Depoimentos sobre Valéria Mozzer

Por uma nova política cultural

Décimo primeiro item dos "13 bons motivos para votar em Valéria Mozzer - 13277 - Vereadora"



11. Pelo reconhecimento da cultura caiçara, quilombola, indígena, como patrimônio municipal de Paraty;
Por uma nova política cultural
Paraty, como destino indutor de turismo cultural e candidata, pela terceira vez, ao título de Patrimônio da Humanidade, precisa repensar urgentemente sua política cultural.

Embora muitos digam que Paraty nem sequer tem uma política para essa área, na verdade tem uma, sim, voltada a eventos culturais, que supostamente trazem cultura à cidade e levam cultura a comunidades carentes, como contrapartida social.   

No entanto, essa política é altamente discutível, por três pontos fundamentais:  

1. Em primeiro lugar, essa política abandona o desenvolvimento de um processo cultural pelo turismo de massa, ao buscar como prioridades o sucesso de público e a visitação da cidade, que garante a esses eventos o patrocínio privado. E, com isso, troca a lógica da cultura pela lógica do mercado, que é a da indústria cultural, com produtos mais refinados para um público de elite e outros para um público mais popular.

Essa é a regra para o calendário cultural das cidades brasileiras, a partir de leis de renúncia fiscal que dão aos empresários a decisão sobre o que incentivar em cultura. 

Essas leis privatizam os órgãos públicos de cultura, entregando sua atuação a organizações culturais privadas que promovem esses eventos. As quais transformam esses órgãos num balcão de negócios de subsídios oficiais e de patrocínios privados e decidem sobre a política cultural em favor de seus interesses e dos patrocinadores, ao invés do interesse coletivo que elegeu o poder público.

Para isso, essas organizações normalmente proclamam o poder público como arcaico ineficiente e corrupto e, em nome da modernidade, da competência e até mesmo da ética, tomam posse de seu espaço e armam um esquema perverso, onde o papel do Estado é investir e o delas é lucrar.

No entanto, todos sabem que, numa democracia atuante, o Estado se renova em eleições abertas, é pressionado pela transparência e seus dirigentes podem ser punidos por seus atos. Ao passo que as organizações privadas só se renovam em âmbito fechado, prestam contas apenas restritas do dinheiro que recebem e, quanto mais poderosas, menos respondem pelo que fazem. 

O que gera gigantescas distorções. Recentemente a Controladoria Geral da União descobriu que 305 convênios da União com entidades sem fins lucrativos somavam desvios de verbas no valor 755 milhões de reais. E os maiores deles se deram em convênios de ONGs com os ministérios da Cultura, das Cidades e do Turismo


2.  O segundo ponto de discussão dessa política é que, além de altos negócios com eventos, as organizações culturais se esmeram no marketing cultural, vendendo idéias solenes como as de tradição, autenticidade e preservação, que dão a seus projetos uma aura de competência, junto a leis de incentivo, órgãos oficiais e patrocinadores e uma aura de idoneidade junto à opinião pública.    

Essas idéias são, normalmente, aplicadas à cultura tradicional, como expressão básica da atuação do homem em seu meio, de sua relação com os semelhantes e de seu universo simbólico.  E todas elas vão numa única direção: a da imutabilidade, essencial para transformar essa cultura num produto industrial. Que, como todo produto industrial, não leva em conta quem o produz.

Mas, ao levarmos em conta quem faz a cultura tradicional, veremos que, nas comunidades caiçaras, quilombolas ou indígenas, a tradição nunca foi à mesma.  E a autenticidade sempre foi algo que passou longe delas.      

O caiçara, por exemplo, é uma soma de influências externas no que é e no que faz. Já na origem, ele é euroafroíndio, com traços europeus na ciranda, traços africanos na casa de pau-a-pique e traços indígenas na construção de canoas e na dieta alimentar.

Mais recentemente, suas terras foram invadidas pela especulação imobiliária e tiveram o uso regulamentado por órgãos ambientais. A pesca artesanal sucumbiu à de arrasto. E o caiçara passou a comprar na cidade coisas que antes produzia como farinha, melado, cachaça e aves de criatório.

Além disso, novas crenças religiosas passaram a combater suas festividades tradicionais. E, com o advento da escola padronizada, foram desaparecendo, pelo desuso, a transmissão oral de conhecimentos e os saberes tradicionais.  

Agora, o turismo vem introduzindo novos costumes em seu cotidiano, substituindo seu trabalho na roça e no mar e pressionando a venda de sua casa. E, sem ter onde ficar, o caiçara vem deixando sua comunidade, reduzido à miséria econômica e cultural.

Então, vem a pergunta: o que sobra dessa cultura, para preservar?

Porque não basta preservar os tão decantados saberes e fazeres do caiçara enquanto ele assiste ao desaparecimento de seu território, de sua sustentabilidade, de sua comunidade e do universo simbólico que compõem sua cultura.

Em outras palavras, não há como preservar o produto sem preservar o processo dessa cultura. Não há como preservar essa cultura sem preservar o sujeito que a produz e sem garantir a esse sujeito o direito de produzi-la.

Para fazer isso, será preciso negociar com interesses poderosos, como os da especulação de terras, dos grandes empreendimentos imobiliários, do turismo de massa, da exploração do petróleo e da pesca industrial, sem falar numa política ambiental de suma importância para o futuro, mas de equívocos brutais no presente.  

E essa negociação não pode ser feita pelas organizações culturais. Porque elas não têm a estrutura institucional necessária. Não tem a visão do todo cultural. Não têm o trato de suas implicações políticas. E, principalmente, não têm o mandato popular para substituir o governo nessa tarefa.

3.     Por isso, para atender à complexidade que a envolve, a cultura tem que obedecer a uma política pública, de amplo espectro, de ampla discussão e de ampla competência.

Uma política pública que deve, sim, buscar as organizações culturais, porque elas representam a sociedade organizada e são a voz da cidadania. Mas que deve mantê-las no lugar que lhes cabe nesse processo, como importantes parceiros de projetos oficiais, mas não aparelhando a máquina estatal, administrando verbas públicas e capitalizando os resultados de um trabalho cuja iniciativa cabe ao governo.          

Uma política pública, enfim, que tenha com as organizações culturais não uma relação de clientelismo ou de subserviência a seus interesses ou aos interesses de quem elas representam. Mas uma relação de liderança, através do diálogo, da negociação e do acordo, em prol das metas do poder público, legitimamente eleito para atender aos interesses de todos.

Do contrário, continuaremos assistindo a eventos cada vez maiores, que vão trazer hordas de turistas a uma cidade que continuará pequena, mesmo quando tiver saneamento básico.

Eventos cada vez mais caros e sofisticados, que continuarão carreando para si todas as verbas públicas e de patrocinadores privados, deixando á míngua a pequena e média iniciativa cultural da cidade e eventos comunitários que lutam para sobreviver.

Eventos cada vez mais pasteurizados, nos quais os artistas e as manifestações locais de cultura poderão até fazer uma figuração, mas continuarão longe do papel principal.  

E, enquanto isso, os caiçaras continuarão sofrendo ameaças a seu território, como aconteceu com Seu Maneco e família, na praia de Martim de Sá. A pesca continuará proibida para as canoas, mas liberada para as traineiras. As comunidades caiçaras continuarão se pulverizando na periferia da cidade. Até que, na Rua do Comércio, em troca de algumas moedas, os últimos cirandeiros cantem suas últimas canções.     


Gilberto Galvão

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lançamento da Candidatura da Valéria Mozzer - Vereadora 13277

26 de agosto - DIA DA IGUALDADE DA MULHER



Com a Constituição Federal de 1988, consolidou-se a igualdade entre os sexos, a proibição de distinções de qualquer natureza, dentre outras vantagens para as mulheres. Como principais avanços relacionados diretamente à mulher, destacam-se o inciso I do art. 5o, que consagrou o sonho de igualdade de direitos e deveres de todas as pessoas, independentemente de cor, raça, sexo etc.: "I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição".
São com base nessa Carta Maior que estão apoiadas todas as leis vigentes no Brasil, estabelecendo medidas que asseguram a igualdade feminina, vedando sua discriminação e dando providências sobre seu não-cumprimento.
Desde a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, adotada pela resolução no 34/180, assinada pela Assembléia Geral da ONU, em 18/12/1979, o movimento feminista internacional deu visibilidade à violência praticada contra a mulher ao longo dos anos e a tornou pública para todo o mundo na Conferência Mundial dos Direitos Humanos, em Viena, em 1993, quando a ONU declarou que "os direitos das mulheres são direitos humanos" e que "a violência contra a mulher constitui um obstáculo ao desenvolvimento e um atentado aos direitos humanos".
Mas para nós que somos mulheres, mesmo em tempos de uma Presidente do Brasil, evolução sim, mas ainda temos que conviver com algumas dificuldades. Em uma entrevista de emprego, porque nunca perguntam a um HOMEM se ele pretende ter filhos? Se ele pode viajar e se sua esposa é ciumenta? Um preconceito velado.
Mesmo com diferenças salariais e de cargos as mulheres estão dia a dia vencendo os obstáculos sociais. Isso é percebido visivelmente e registrado em pesquisas de diversos setores. Outra pesquisa da RAIS mostra outro ponto de participação das mulheres, na qualificação acima do Ensino Médio.
Entre 1996 e 1999, enquanto os homens com nível superior completo ou incompleto sofreram uma perda líquida de emprego, houve uma criação líquida positiva - embora pequena - para as mulheres. Já no período 2000-2005, quando o saldo líquido é positivo para ambos os sexos, a maior parte das vagas de emprego foi absorvida pelas mulheres.
A participação feminina foi de 56%. Com efeito, dados da RAIS para 2004 mostram que as mulheres são maioria dentre os empregados com curso superior completo correspondendo a 57%. Esses são alguns dos pontos que comprovam que vale a pena lutar pela igualdade social, seja de mulheres, homens, jovens, negros, deficientes, entre outros.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Coordenadoria da MULHER

Segundo item dos "13 bons motivos para votar em Valéria Mozzer 13.277 - Vereadora.

2.    Criação da Coordenadoria da Mulher visando dar maior concretude às leis de proteção aos direitos da mulher e coordenar a elaboração e execução das políticas públicas nesse sentido.

MISSÃO DA COORDENADORIA




Contribuir com a promoção da igualdade de gênero e pela melhoria das condições da qualidade de vida das mulheres do Município de Paraty. Coordenar, elaborar e implementar políticas públicas que contribuam com uma melhor qualidade de vida para as mulheres, tendo como estratégia a articulação com a sociedade civil organizada, secretaria municipais e áreas de atuação governamental.

domingo, 12 de agosto de 2012

Orçamento Participativo

A partir de hoje começaremos a postar item por item os "13 bons motivos para votar em Valéria Mozzer - 13.277 para Vereadora.

1. Fortalecimento de instrumentos da participação popular “orçamento participativo” gestão compartilhada com o povo que aponta e indica prioridades de obras, serviços, políticas e ações de governo.



O QUE É ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
O orçamento participativo é um importante instrumento de complementação da democracia representativa, pois permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano, com os recursos do orçamento da prefeitura. Além disso, ele estimula o exercício da cidadania, o compromisso da população com o bem público e a co-responsabilização entre governo e sociedade sobre a gestão da cidade.

Leia os 13 itens completos no link abaixo:

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Maior igualdade de gênero na política é uma boa notícia para o mundo do trabalho


Maior igualdade de gênero na política é uma boa notícia para o mundo do trabalho

03.08.2012 - A Diretora do Departamento para a Igualdade de Gênero da OIT afirmou que os progressos alcançados recentemente em diversos países em favor da promoção de um maior número de mulheres em altos cargos políticos são “uma boa notícia para o mundo do trabalho”.
“Mais mulheres na política significa que a igualdade de gênero está penetrando na mente dos eleitores”, declarou Jane Hodges, ao comentar os recentes eventos que conduziram à nomeação ou eleição de mulheres para altos cargos políticos em diversos países.
Estes progressos compreendem – entre outros – a vigência da paridade de gênero no governo francês e a nomeação da primeira mulher como Presidenta da Comissão da União Africana.
“Os países ocidentais não necessariamente lideram a promoção da igualdade de gênero em nível político”, acrescentou Jane Hodges, ao destacar que um países da África, Ruanda, alcançou de fato a paridade mulheres-homens no Parlamento já em 2003. Na atualidade, a África conta com duas mulheres chefes de Estados na Libéria e Malawi.
No entanto, mesmo quando as mulheres ocupam altos cargos políticos, podem receber um tratamento injusto. Por exemplo, as mulheres geralmente devem enfrentar um juízo mais severo sobre sua atuação, inclusive sobre detalhes como o modo como se vestem.
O mundo do trabalho pode fazer mais.
Além disso, é possível realizar maiores esforços para melhorar a igualdade de gênero inclusive no mundo do trabalho.
Jane Hodges referiu-se especificamente às principais conclusões de um estudo intitulado Gender balance in the International Labour Conference que acaba de ser publicado sobre a representação de mulheres e homens na Conferência Internacional do Trabalho (CIT), a reunião anual da OIT que congrega mais de 3.000 delegados de governos, trabalhadores e empregadores.
As estatísticas recolhidas entre 2006 e 2012 mostram que o número de mulheres participantes da CIT diminuiu de 28,5 por cento em 2009 para 26,9 por cento em 2012.
O estudo também analisa os ministros de governos que falaram na sessão plenária da CIT. Mostra que 24,8 por cento dos oradores entre os ministros eram mulheres, em comparação com 29,3 por cento do ano anterior.
A OIT, baseando-se neste déficit de gênero que resulta problemático para todos seus constituintes, decidiu começar a identificar iniciativa de boas práticas nos governos que têm ao menos 50 por cento de mulheres em suas delegações. Estas práticas serão compartilhadas com o objetivo de deter a tendência atual.
“A eleição ou nomeação de mulheres, seja nos negócios ou na política, geralmente recebe muita atenção dos meios de comunicação. De maneira que uma maior igualdade de gênero nestes âmbitos envia um sinal muito forte a toda a comunidade. Qualquer passo à frente nos ajudará a promover o trabalho decente e a empoderar as mulheres em todos os níveis”, concluiu Jane Hodges.


Veja o estudo sobre a igualdade de gênero na Conferência Internacional do Trabalho

Fonte: OIT

quarta-feira, 18 de julho de 2012

13 bons motivos para votar em VALÉRIA MOZZER


Caros amigos:

Vocês não estão recebendo apenas a propaganda eleitoral de um candidato. Trata-se, na verdade, de uma comunicação direta com vocês. Para que tenham conhecimento de que, eu Valéria Mozzer penso e pretendo em relação à política. EU ACREDITO NUM PARATY MELHOR! 



13 BONS MOTIVOS PARA VOCÊ VOTAR EM VALÉRIA MOZZER PARA VEREADORA - 13277, PELO PT DE PARATY e Casé 13 prefeito.

1.    Fortalecimento de instrumentos da participação popular “orçamento participativo” gestão compartilhada com o povo que aponta e indica prioridades de obras, serviços, políticas e ações de governo;

2.    Criação da Coordenadoria da Mulher visando dar maior concretude às leis de proteção aos direitos da mulher e coordenar a elaboração e execução das políticas públicas nesse sentido;

3.    Como Funcionária Pública estará sempre em constante busca pela valorização do funcionalismo público;

4.    Trabalhar pela geração de emprego e renda através do incentivo a abertura e a permanência de pequeno negócio e do cooperativismo;

5.    Criação da Secretaria da Adolescência e Juventude,  estimulando à realização de oportunidades de ocupação para a juventude, visando seu aprimoramento intelectual, artístico e esportivo;

6.    Mais Creches, garantindo mais tranqüilidade para as famílias que trabalham e não tem onde deixar os filhos;

7.    Exercer o mandato de forma democrática e coerente, ouvindo a população e acatando suas decisões;

8.    Lutar pela criação do Centro de referência da mulher(Secretaria Especial da Mulher) e o Centro de Referência do Idoso;

9.    Inclusão Produtiva, os serviços de Inclusão Produtiva buscam a autonomia das famílias usuárias da Política de Assistência Social, através do incentivo à geração de trabalho e renda, promovendo ações de capacitação, instrumentalização para o trabalho e formação de grupos de produção;

10.  Implementação e monitoramento das políticas de saúde integral da mulher e implantação do programa da saúde do trabalhador;

11. Pelo reconhecimento da cultura caiçara, quilombola, indígena, como patrimônio municipal de Paraty;

12.  Fortalecimento da agricultura familiar;

13. Criação e Implantação do programa municipal de Educação ambiental;

Desde já agradeço o apoio
Valéria Mozzer
13 277

terça-feira, 10 de julho de 2012

A vez e a voz das mulheres!


Sei que se tornou difícil acreditar que podemos transformar a vida.
Sei que não só os políticos, mas as mais variadas lideranças sofrem de total falta de credibilidade por parte da grande maioria da população paratiense.
E não se podem censurar os que pensam assim.
Tenho absoluta consciência de que, em muitos casos, o povo foi traído. NA SUA CONFIANÇA, NA SUA INOCÊNCIA, NA SUA BOA FÉ.
Mas não é porque existem maus políticos que se deve desacreditar da política.
Os Vereadores eleitos em 07 de outubro terão uma responsabilidade sobre seus ombros como nunca antes aconteceu em toda a história política de Paraty.
O mandato é, afinal, uma procuração que o eleitor passa a quem o representará na CÂMARA, o que aumenta a responsabilidade do VEREADOR (A) e, também, de quem o elegeu. Os eleitores esperam que o VEREADOR (A) faça aquilo que fariam se estivessem em seu lugar, é para isso que foi eleito.
Mais do que em qualquer outra ocasião da história de Paraty, é indispensável que sejam escolhidos representantes comprometidos com a causa pública. O eleitor vota em alguém com a certeza de que será seu porta-voz, o seu advogado de defesa, enfim, seu legítimo representante na Câmara municipal.
Por isso, O Voto para Vereador (a), deve ser destinado somente aqueles que conhecem os problemas de sua cidade, do seu Bairro.
Muito mais ainda, para aqueles que têm um compromisso firme de lutar em busca de soluções para os problemas que afligem a população paratiense. É bom, é muito bom que a Câmara Municipal recupere o seu direito de também governar a cidade, pois representa a democratização do poder.
Cabe agora ao eleitor, elegendo mulheres certas, marcar com seu voto livre, a tarefa de transformar esta cidade, cada vez mais, numa cidade mais justa, onde todos possam viver com dignidade.
Por acreditar em tudo isto eu, ASSUMI A RESPONSABILIDADE DA MINHA CANDIDATURA.
Ajudai-me, dai-me a vossa mão, o vosso apoio e o vosso voto.
VALÉRIA MOZZER – 13.277
Eu, apoio Casé e Deco Minair
Uma administração moderna e competente.

domingo, 10 de junho de 2012

Mulheres serão destaque nos debates da Rio + 20

 “Quando uma mulher entra na política, muda a mulher, quando várias mulheres entram na política, muda-se a política”.
Michelle Bachelet

Os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil do dia 20 ao 22 de junho, quando será realizada, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, denominada Rio+20. A previsão é de que chefes de Estado e representantes de 193 países participem da reunião. Desde o início do mês, inúmeros eventos paralelos estão acontecendo também no Rio de Janeiro. O objetivo é estabelecer uma plataforma de propostas a serem apresentadas pelo governo brasileiro durante a Conferência.

Diversos segmentos se mobilizaram para elaborar documentos para serem debatidos na Rio+20, entre eles as mulheres líderes nos setores público e privado. Pela primeira vez na história, “presidentas” e primeiras-ministras estarão reunidas para discutir ações concretas para a integração plena das mulheres às discussões sobre o desenvolvimento sustentável.

O grupo de mulheres considera uma oportunidade ímpar para que todos reflitam sobre os limites da terra e o futuro que queremos. Elas conseguiram fazer com que a temática de gênero fosse incluída nos debates sobre desenvolvimento sustentável na Rio+20.

As mulheres vão pleitear na Conferência, especialmente, o tratamento de temas relacionados a três eixos básicos. São eles: o combate à desigualdade de salários e de oportunidades e a violência contra a mulher; repensar a divisão sexual do trabalho, buscando melhores condições para a mulher; e incentivar o empoderamento feminino, especialmente a presença da mulher em posições de comando em todo o mundo.

No Brasil, há 97 milhões de mulheres, que representam 51% da população. Pelo menos 40% das famílias são chefiadas atualmente por mulheres. Há 10 anos, esse total não chegava a 25%, segundo dados oficiais da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

O grupo partiu do dado de que são as mulheres que escolhem 70% das compras no Brasil, para basear as considerações sobre a importância de conscientizar o público feminino, por meio de campanhas publicitárias, a consumir da forma menos impactante possível para o meio ambiente.

“A Rio+20 é uma oportunidade para as mulheres do Brasil e do mundo debaterem suas prioridades com líderes políticos de todos os continentes. A participação das mulheres é essencial para alcançarmos o desenvolvimento sustentável, já que exercemos o papel de administradoras da casa, da família, das compras nos supermercados, dos produtos que devemos ou não consumir, só para citar alguns exemplos do nosso papel no comando da casa”, destaca a Procuradora Especial da Mulher da Câmara dos Deputados, Elcione Barbalho, que também participa do grupo “Mulheres pela Sustentabilidade”.

Grupo fomenta o empreendedorismo verde

O grupo foi criado no fim de 2011 com o objetivo de formular nacionalmente um conjunto de ações e programas para duas diferentes agendas: o papel das mulheres nos conselhos de administração das empresas; e o incentivo ao empreendedorismo verde e negócios sustentáveis com lideranças femininas.

A senadora e vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), concorda que as mulheres exercem um papel fundamental para a sustentabilidade. Ela lembra que as mulheres têm um papel fundamental para manter o consumo sustentável, já que detêm o poder de compra e desempenham um papel importante na preservação do meio ambiente. “Somos nós, mulheres, que decidimos as compras. Estamos preparadas para atuar em tantos nichos, e este do consumo é fundamental”, avaliou.

Durante o encontro preparatório “Mulheres Rumo à Rio+20: A Sustentabilidade no Feminino”, realizado no início de junho, no Rio, mais de 200 mulheres líderes de todos os setores se reuniram para elaborar o documento “Plataforma 20”.

Participaram as ministras da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci ,e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O grupo conta ainda com líderes corporativas, como a diretora de relacionamentos da empresa KPMG, Ieda Novaes; a presidente da Masisa no Brasil, Marisa Barroso; a diretora de Negócios Sustentáveis da Coca-Cola do Brasil, Cláudia Lorenzo; e a diretora de Sustentabilidade da Rede Walmart no Brasil, Camila Valverde, entre outras; além de lideranças acadêmicas, organizações não governamentais etc.

“As discussões e temas da Conferência Rio+20 se enquadram, para nós, nos marcos dos compromissos do governo brasileiro com a efetiva inclusão da perspectiva de gênero em todo o processo de sustentabilidade econômica, política, social e cultural. Nele, as mulheres rurais, indígenas, ribeirinhas, quilombolas, das florestas e negras são estruturantes”, lembrou a ministra Eleonora.

Na Declaração do Rio, assinada há 20 anos, em 1992, ficou reconhecido que as mulheres desempenham um papel vital no gerenciamento e no desenvolvimento ambiental. O grupo “Mulheres pela Sustentabilidade” vai intensificar as decisões sobre o documento e inserir a temática do empoderamento das mulheres nos debates sobre desenvolvimento sustentável.

Na Rio 92, a presença feminina foi marcada pelo Planeta Fêmea, um espaço no Fórum Global de ONG’s que organizou painéis sobre temas diversos. A escritora Júnia Puglia, ex-executiva da ONU Mulheres, que esteve presente na Rio 92, conta que na época não havia espaço oficial para o tratamento das questões de gênero na plenária oficial da Conferência.

“A voz feminina não era reconhecida e apenas depois de muitas negociações internas conseguimos um espaço. Por outro lado, no Planeta Fêmea do Fórum Global, a movimentação feminina foi muito marcante. Lembro de ter conversado com mulheres de aldeias no interior da Índia que nunca haviam saído dos seus vilarejos e estavam lá para apresentar suas agendas”, contou Júnia.

O Planeta Fêmea foi importante para a afirmação do movimento feminista. A visão das mulheres foi traduzida em mais de 90 recomendações específicas contidas na Agenda 21. Um de seus capítulos congrega um conjunto de recomendações, mecanismos e metas para integrar as mulheres e a questão de gênero em todos os níveis de governo e nas atividades correlatas de todas as agências da ONU.

Vinte anos depois, as mulheres vão ter papel fundamental na Conferência. Mais de 80 atividades oficiais e paralelas relacionando os temas desenvolvimento sustentável e as mulheres estão previstas para ocorrer durante a Rio+20. Essa é a estimativa da Secretaria de Políticas para Mulheres.

Participação feminina é fundamental

Nos dias 19 e 21 de junho ocorrerá no calendário oficial da Rio+20 o Fórum de Mulheres Líderes pela Igualdade de Gênero “O Empoderamento das Mulheres e o Desenvolvimento Sustentável”. O evento será realizado pelo Governo brasileiro, com organização da SPM e da ONU Mulheres. O encerramento do fórum será a “Cúpula de Mulheres Chefes de Estado pelo Futuro que as Mulheres Querem”, no dia 21 de junho.

Além da presidente Dilma Rousseff, já confirmaram presença Cristina Kirchner (Argentina), Laura Chinchilla (Costa Rica), Dalia Grybauskaite (Lituânia), Ellen Johnson-Sirleaf (Libéria), Kamla Persad-Bissessar (Trinidad e Tobago) e Helle Thorning-Schmidt (Dinamarca). Michele Bachelet, ex-chefe de estado do Chile e Diretora Executiva da ONU Mulheres, também estará presente.

Estarão presentes líderes e especialistas de governos, organizações da sociedade civil, da academia e do setor privado. Suas discussões reafirmarão a centralidade e as interligações da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres com o desenvolvimento sustentável.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, classificou a participação da mulher como fundamental na definição de políticas para a área. “A Rio+20 é uma conferência de partida, para que possamos olhar e trabalhar para um futuro melhor. A mulher tem papel central nesse processo”, acredita.

A mobilização feminina é lembrada pela ministra em episódios como a Marcha das Margaridas, que anualmente reúne milhares de trabalhadoras rurais de todo o país em Brasília, para apresentar reivindicações ao governo federal. “É um exemplo inesquecível e demonstra que é possível avançar por meio do engajamento das mulheres”, afirmou Izabella Teixeira.

De acordo com a ministra, o Ministério do Meio Ambiente é o segundo órgão federal com maior número de iniciativas e projetos voltados para as mulheres, atrás somente da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República.

(Diário do Pará)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia 05 de junho "Dia do meio ambiente"



A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

sexta-feira, 25 de maio de 2012

28 de Maio Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna


28 de Maio, além de ser o Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres, está integrado ao calendário brasileiro como o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Uma pauta que a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direito Sexuais e Direitos Reprodutivos – RFS - considera de vital importância e que exige intensa mobilização de todos os setores na exigência de políticas públicas de saúde efetiva às mulheres. 

A data é fruto da ação de mais de duas décadas do movimento pela saúde das mulheres e feministas que decidiu ter um dia de ação mundial para tornar visível um fenômeno - a mortalidade materna - considerado banal nas sociedades cuja cultura naturaliza a entrega da vida das mulheres em nome da maternidade.
 
Estatísticas revelam que o número de mortes de mães é alto e a situação é preocupante principalmente entre as mulheres negras e das regiões Norte e Nordeste. O coeficiente, no entanto, não fornece a real dimensão desta tragédia que destroça inúmeras famílias brasileiras e, isto acontece por ser, ainda, baixa a declaração de morte materna no atestado de óbito.

Compromissada, através da adesão de suas filiadas, a RFS tem sensibilizado o setor saúde, profissionais, trabalhadores, ativistas e gestores atuantes no controle social bem como profissionais de comunicação e parlamentares para demonstrar que:

A morte materna é um grave problema de saúde pública;

A morte materna tem responsáveis;

Este fenômeno se relaciona não só com a qualidade técnica das políticas ofertadas em pré-natal, parto e puerpério, mas evidencia as desigualdades sociais, de gênero e raça;

O cerceamento da cidadania proposto pela legislação restritiva ao livre exercício da sexualidade e reprodução induz à gestação forçada e indesejada, constituindo-se numa violação aos direitos humanos;

Segundo o Ministério da Saúde, as complicações em decorrência do aborto são responsáveis por 11% a 13% das cercas de 1.650 óbitos maternos registrados anualmente no País. O aborto induzido é a quarta causa da mortalidade materna, superada pela hipertensão arterial, hemorragias e infecções pós-parto, mas em algumas capitais como Salvador, o problema é a principal causa da mortalidade materna. 

(Fonte: Agência Brasil – Relatório reafirma necessidade de planejamento familiar e acesso a contraceptivos – 01.05.2008).

domingo, 29 de abril de 2012

Corrida em comemoração do aniversário da cidade de Caraguatatuba

Valéria participou (hoje) 29 de abril da corrida que fez parte das comemorações dos 155 anos da cidade de Caraguatatuba. Subindo ao pódio para receber a medalha de 3° lugar, representando Paraty e mostrando a garra da mulher paratiense.

 Recebendo a medalha de 3° lugar em sua categoria





segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sim, a mulher pode!


Íntegra do primeiro pronunciamento da presidente eleita, Dilma Rousseff.

dilma-rousseff"Primeiro, eu queria agradecer aos que estão aqui presentes nesta noite, para mim uma noite, vocês imaginam, completamente especial.Mas eu queria me dirigir a todos os brasileiros e as brasileiras, meus amigos e as minhas amigas de todo o Brasil. É uma imensa alegria estar aqui hoje. Eu recebi de milhões de brasileiros e de brasileiras a missão, talvez a missão mais importante da minha vida.E esse fato, para além da minha pessoa, é uma demonstração do avanço democrático do nosso país, porque pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Já registro, portanto, o meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras para que esse fato até hoje inédito se transforme num evento natural e que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis e nas entidades representativas de toda a nossa sociedade. A igualdade de oportunidades entre homens e mulheres é um princípio essencial da democracia.Eu gostaria muito que os pais e as mães das meninas pudessem olhar hoje nos olhos delas e dizer: ‘Sim, a mulher pode’. A minha alegria é ainda maior pelo fato que a presença de uma mulher na Presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania.
Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país. Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais, básicos, da alimentação, do emprego, da renda, da moradia digna e da paz social.

Eu vou zelar pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa, vou zelar pela mais ampla liberdade religiosa e de culto, vou zelar pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados na nossa própria Constituição. Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da Presidência da República. Nessa longa jornada que me trouxe até aqui, pude falar e visitar todas as nossas regiões.

O que mais me deu confiança e esperança, ao mesmo tempo, foi a capacidade imensa do nosso povo de agarrar uma oportunidade, por menor que seja, por mais singela que seja, e com ela construir um mundo melhor para si e para sua família. É simplesmente incrível a capacidade de criar e de empreender do nosso povo.

Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental que eu mantive e reiterei ao longo dessa campanha: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e para todas as brasileiras. Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada apenas pela vontade do governo. Ela é importante, mas essa meta é um chamado à nação, aos empresários, aos trabalhadores, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, prefeitos e a todas as pessoas de bem do nosso país.

Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à sua própria sorte, e enquanto reinar o crack e as cracolândias. A erradicação da miséria nos próximos anos é assim uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos, que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida.

O Brasil é uma terra generosa e sempre devolverá em dobro cada semente que for plantada com mão amorosa e o olhar para o futuro. Minha convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, do governo do presidente Lula, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível.

Reconheço, eu e meu vice, Michel Temer, hoje eleito, reconhecemos que teremos um duro trabalho para qualificar o nosso desenvolvimento econômico. Essa nova era de prosperidade criada pela genialidade do nosso presidente e pela força do povo brasileiro e de nossos empreendedores e trabalhadores encontra seu momento de maior potencial numa época em que a economia das grandes nações se encontra abalada.

No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.

Eu estou longe de dizer com isso que pretendemos fechar o país ao mundo, muito ao contrário. Continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais, pelo fim do protencionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações, propugnando contra a guerra cambial que ocorre hoje no mundo. Mas é preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os desafios e os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados para a retomada do crescimento.

É preciso no plano multilateral estabelecer regras muito mais claras e mais cuidadosas para a retomada dos mercados de financiamento, limitando a alavancagem e a especulação desmedida, que aumentam a volatilidade dos capitais e das moedas. Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com este objetivo.

Cuidaremos de nossa economia com toda a responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável. Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação. E pela qualificação dos serviços públicos.

Mas, recusamos as visões de ajuste que recaem sobre programas sociais, serviços essenciais à população e os necessários investimentos para o bem do país. Sim, vamos buscar o desenvolvimento de longo prazo a taxas elevadas social e ambientalmente sustentáveis.

Para isso, zelaremos pela nossa poupança pública, zelaremos pela meritocracia no funcionalismo e pela excelência do serviço público, zelaremos pelo aperfeiçoamento de todos os mecanismos que liberem a capacidade empreendedora de nosso empresariado e de nosso povo.

Valorizarei o microempreendedor individual para formalizar milhões de negócios individuais ou familiares. Ampliarei os limites do super simples e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez nosso governo, o governo do presidente Lula na construção civil, no setor elétrico, na lei de recuperação de empresas, entre vários outros.

As agências reguladoras terão todo o respaldo para atuar com determinação e autonomia voltadas para a promoção da inovação, da saudável concorrência e da efetividade do controle dos setores regulados. Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de ação governamental.

Levaremos ao debate público as grandes questões nacionais e trataremos sempre com transparência nossas metas, nossos resultados, nossas dificuldades. Mas, acima de tudo, quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas.

Trataremos os recursos provenientes de nossas riquezas naturais sempre com pensamento de longo prazo. Por isso, trabalharei no Congresso pela aprovação do fundo social do pré-sal e do marco regulatório do modelo de partilha do pré-sal. Por meio deles, iremos realizar muitos de nossos objetivos sociais. Recusaremos o gasto efêmero que deixa para as futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.

O fundo social do pré-sal é um mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e as futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo do modelo que propusemos, o modelo de partilha, para a exploração do pré-sal que reserva à nação e ao povo deste país a parcela mais importante dessas riquezas. Definitivamente não alienaremos nossas riquezas para deixar ao nosso povo só as migalhas.

Me comprometi nesta campanha com a qualificação também da educação e dos serviços de saúde. Me comprometi com a melhoria da segurança pública, com o combate às drogas que infelicitam nossas famílias e comprometem nossas crianças e nossos jovens. Reafirmo aqui esses compromissos. Nomearei ministros e equipe de primeira qualidade para realizar esses objetivos. Mas, acompanharei também, pessoalmente, essas áreas capitais para o desenvolvimento do país.

A visão moderna do desenvolvimento econômico é aquela que valoriza o trabalhador e sua família, o cidadão e sua comunidade, oferecendo acesso à educação e saúde de qualidade. É aquela que convive com o meio ambiente sem agredi-lo. E sem criar passivos maiores que as conquistas do próprio desenvolvimento. Não pretendo me estender aqui neste primeiro pronunciamento ao país, mas quero registrar que todos os compromissos que assumi vou perseguir de forma dedicada e carinhosa.

Disse na campanha que os mais necessitados, as crianças, os jovens, as pessoas com deficiência, o trabalhador desempregado, o idoso, teriam toda a minha atenção. Reafirmo aqui este compromisso. Eu e o Michel Temer fomos eleitos por uma coligação de dez partidos e com o apoio de lideranças de outros vários partidos. Vou com eles construir um governo onde a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país será o critério fundamental. Vou valorizar os quadros profissionais da administração pública, independentemente de filiação partidária.

Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.

Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar, junto com todos os partidos, por uma reforma política, que eleve os valores republicanos, avançando e fazendo avançar nossa jovem democracia. Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito.

Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos.

Deixei para o final os meus agradecimentos, pois quero destacá-los, quero dar a eles muita ênfase.

Primeiro, o meu agradecimento ao povo brasileiro, que me dedicou seu apoio. Serei eternamente grata pela oportunidade única de servir ao meu país no seu mais alto posto. Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido em todos os lugares, em todas as regiões por que passei. Nenhuma região do meu país ficará para trás ou será menosprezada ou considerada de segunda categoria.

Mas agradeço respeitosamente também todos aqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas. Eles também fizeram valer a festa da democracia e a eles também meus agradecimentos.

Agradeço às lideranças partidárias, que inclusive muitas delas estão aqui hoje. Que me apoiaram e comandaram esta jornada. Meus assessores, minhas equipes de trabalho e todos os que dedicaram meses inteiros a esse árduo trabalho.

Agradeço à imprensa brasileira e estrangeira que aqui atua e a cada um dos seus profissionais pela cobertura do processo eleitoral. Não nego a vocês que por vezes algumas das coisas difundidas me deixaram tristes, mas quem como eu lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida, quem como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda a nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. As críticas do jornalismo livre ajudam ao país e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório.

Agradeço muito especialmente e com emoção ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos esses anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu país e por sua gente. A alegria que eu sinto hoje pela minha vitória se mistura com a emoção de sua despedida. Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo, de cada um de nós. Baterei muito à sua porta e tenho certeza e confiança que a encontrarei sempre aberta. Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade.

A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora, mas saberei honrar este legado. Saberei consolidar e avançar sua obra, aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados, uma imensa força brota do povo e nos ajuda a governar. Uma força que leva o país pra frente e ajuda a vencer os maiores desafios.

Passada a eleição, agora, nós sabemos, é hora de trabalho. Passado o debate de projetos, agora é hora da união. União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo, foram eleitos novos governadores, novos senadores, novos deputados federais. Ao parabenizá-los e a todos os deputados estaduais também eleitos no primeiro turno, convido a todos, independentemente de cor partidária, para uma ação determinada e para uma ação efetiva, para uma ação enérgica em prol do futuro de nosso país. Sempre com a convicção de que a nação brasileira será exatamente do tamanho, será exatamente com a grandeza daquilo que juntos nós todos fizermos por ela.

Um abraço a cada um, meus amigos e minhas amigas.